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Inflação da cerveja chega aos 7,75% em 12 meses e acelera nos bares em setembro

Preço da cerveja fora do domicílio teve alta expressiva e até maior do que a o índice oficial, ficando em 1,32% em setembro

No mês em que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superou a barreira dos 10% no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação da cerveja também manteve o cenário de alta, fechando o mesmo período com aceleração de 7,75%. É o que apontou o IBGE ao detalhar os dados da inflação oficial de setembro.

A cerveja no domicílio até apresentou aumento reduzido no mês em comparação ao IPCA, sendo de 0,51%. Mas, além de acumular alta de 7,75% nos últimos 12 meses, está em 4,02% em 2021.

Em setembro, mês em que as medidas de flexibilização se tornaram mais amplas na maior parte dos estados brasileiros, o que acelerou a volta massiva do público aos bares e restaurantes, a inflação da cerveja fora do domicílio foi expressiva e até maior do que a o índice oficial, ficando em 1,32%. Assim, chegou aos 4,50% em 2021. E chegou aos 6,46% no somatório dos últimos 12 meses.

Há a expectativa de nova alta no preço da cerveja em bares e restaurantes em outubro, pois a Ambev definiu um aumento que variou de 6% a 10%, de acordo com informações da Abrasel, dependendo da localidade e do produto. E a expectativa da associação era de que os estabelecimentos repassassem esse reajuste ao consumidor

Dois dígitos
O IPCA, por sua vez, ficou em 1,16% em setembro, na maior variação para o nono mês do ano desde 1994. O índice está em 6,90% em 2021, bem acima da meta de inflação estipulada pelo IBGE, que era de 3,75% – e ainda com três meses a transcorrer. E registra variação de 10,25% nos últimos 12 meses.

Os itens de alimentação e bebidas, o que inclui a cerveja, têm inflação semelhante ao índice geral. A alta foi de 1,02% em setembro, sendo responsável por 0,21% do IPCA. Mas o maior impacto sobre o índice oficial foi da alta de energia elétrica, que ficou em 6,47%, após a adoção de uma nova bandeira tarifária, denominada “escassez hídrica”.

“A energia elétrica teve de longe o maior impacto individual no índice no mês, com 0,31 ponto porcentual, acumulando alta de 28,82% em 12 meses”, explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

De qualquer forma, com essa nova alta expressiva, o salto dos preços dos alimentos e bebidas está em 5,84% neste ano. E nos últimos 12 meses fica em 12,54%.

Já o ritmo dos preços de outras bebidas alcoólicas em setembro variou de acordo com o local. O item no domicílio teve deflação de 0,87%. E agora acumula alta de 2,14% em 2021 e de 7,06% nos últimos 12 meses. Fora do domicílio, assim como aconteceu com a cerveja, as bebidas alcoólicas tiveram inflação relevante em setembro, de 1,41%. A variação dos preços fica em 2,60% neste ano e em 8,72% no período de 12 meses iniciado em outubro de 2020.

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