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Justiça inclui nomes de sócios da Backer em processo para evitar ocultação de bens

Backer teria adotado condutas que demonstram intenção de ocultar/dilapidar o patrimônio e/ou dificultar a localização de seus bens

A Justiça de Minas Gerais determinou a inclusão do nome de todos os sócios da Backer no processo movido contra a cervejaria por causa da intoxicação de ao menos 42 pessoas por ingestão de dietilenoglicol. A substância foi encontrada em rótulos da marca e provocou nove mortes.

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De acordo com o juiz Sérgio Henrique, a decisão foi tomada por causa da suposta intenção de ocultar bens por parte de alguns sócios da Backer. Ele afirma que teriam sido adotadas condutas que “a princípio demonstram intenção de ocultar/dilapidar o patrimônio e/ou dificultar a localização de seus bens”.

Inicialmente, além da pessoa jurídica da cervejaria, o processo incluía apenas os nomes de outras quatro empresas que compõem o Grupo Econômico Familiar Khalil Lebbos, do qual faz parte a Backer. Eram elas: Empreendimentos Khalil, Cozinha de Fogo Restaurante, Paixão pela Itália e HM Alimentos e Bebidas. Agora, então, as pessoas físicas que compõem a sociedade da cervejaria também foram incluídas na ação.

Em 18 de março, o desembargador Evandro Lopes Teixeira, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, determinou o bloqueio de bens da Backer em R$ 50 milhões para o ressarcimento das vítimas. Com isso, atendeu decisão judicial que havia definido o custeio de todas as despesas médicas dos que foram contaminados, assim como o pagamento de futuras indenizações pela empresa.

O inquérito da Polícia Civil mineira sobre as intoxicações está no quarto mês, mas ainda não chegou ao fim. Porém, a hipótese de sabotagem já foi descartada. A investigação, que colheu depoimentos de 66 pessoas na 4ª Delegacia do Barreiro, em Belo Horizonte, está centrada na avaliação de outras possibilidades, especialmente a de negligência na fabricação dos rótulos.

Recentemente, a Backer recebeu aval para utilizar parte do material dos tanques até então interditados e que não estava contaminada para produzir álcool gel. A cervejaria pretende fabricar 28,3 mil litros do produto para ações de combate ao coronavírus.

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