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Atuação ampliada e mais produtos: Os planos da indústria cervejeira para 2021

Em 2021, fornecedores terão de aprimorar canais de comunicação e elaborar novas estratégias, parcerias e soluções

Os efeitos duradouros da pandemia do coronavírus sobre a sociedade forçaram adaptações que modificaram operações e ainda afetam os diferentes setores da economia nas primeiras semanas do ano. Ainda sob os efeitos do difícil 2020, os fornecedores da indústria cervejeira fazem projeções para 2021 com dois focos principais: a ampliação do campo de atuação e dos produtos oferecidos e o fortalecimento de parcerias. A isso soma-se planejamento e inovação. Além da inteligência emocional para lidar com as incertezas.

Entre os desafios, os fornecedores terão de garantir a segurança dos funcionários e dos clientes enquanto aprimoram seus canais de comunicação, elaboram novas estratégias, parcerias e soluções para se manterem ativos e saudáveis no mercado.

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Heitor Wermann, sócio-proprietário da gaúcha Smart Mash, que desenvolve soluções tecnológicas para precisão e segurança nos processos de produção de cerveja, destaca a aposta na inovação e em novidades. “Pretendemos seguir o plano de 2020 e, paralelamente, lançar novos produtos para atender outras etapas como fermentação.”

É uma visão parecida com a apresentada pela M&P Facility Services, empresa com experiência em facilitação para feiras e eventos, mas que decidiu expandir a sua presença no mercado com a oferta de serviços terceirizados e de soluções de segurança, aos quais migraram durante o início da crise, obtendo bons resultados no ano passado, como relatam os sócios-proprietários, Michel Gervasoni e Patrícia Lopes. “Abriu um horizonte antes não considerado e que nos trouxe resultado satisfatório o suficiente para investirmos nestes departamentos,” comentam.

Na Zero Grau, por sua vez, o foco do planejamento e os principais investimentos na retomada em 2021 deverão estar em parcerias. A ideia da empresa é ser um ponto de apoio que fornece desde informações sobre produtos até modelos de negócios para seus clientes na indústria cervejeira.

“Estamos fazendo um movimento ousado perante o mercado para 2021 que vai desde melhorias industriais ao lançamento de novos produtos em nichos de mercados que achamos relevantes e promissores”, explica o coordenador de marketing da Zero Grau, Leandro Spaniol.

Fortalecer parcerias entre os próprios fornecedores também é um dos melhores caminhos para o setor trilhar em 2021, de acordo com a avaliação de Bruno Lage, sócio-proprietário da Label Sonic. Para ele, isso será um desafio contínuo e intensificado no ano recém-iniciado.

“E parceria significa ser generoso nas soluções de problemas e também nos bons resultados, quando houver. Da mesma forma, entender mais a dinâmica de consumo dos nossos clientes para antecipar as demandas”, esclarece Bruno Lage.

Foi apostando na inovação que a Damek, fornecedora de fermentadores plásticos, resolveu investir em tecnologia no ano passado. Ampliando a automação de sua fábrica, Fabio Joel, técnico projetista, explica que verificou um grande impacto nos processos. Um caminho que será reforçado em 2021.

“Nos fez enxergar as mudanças necessárias para que nossa produção ao longo de crises como essa não fosse tão afetada”, aponta Fabio Joel. “Nossa empresa está engatinhando ainda e, para o ano de 2021, esperamos que nossos esforços ao longo de 2020 sejam refletidos em atendimento e produção.”

Já para Bento Ferreira, sócio-proprietário da Agência Alvo, a palavra de ordem neste ano vai ser planejamento. “Com muito planejamento, acreditamos que 2021 será um ano de superação para continuarmos atendo ao mercado cervejeiro.”

Os fornecedores também destacam que a crise trouxe desafios no ano passado para as empresas da indústria cervejeira, que precisaram lidar com situações emergenciais, afetando pontos estratégicos das suas operações. Um cenário que afetou até aspectos emocionais, o que foi um aprendizado que será utilizado agora, como relata Nelson Karsokas Filho, sócio-proprietário da Porofil.

“Não deixar o pessimismo passar da porta para dentro da Porofil foi algo que fez a diferença e que pretendemos adotar como premissa”, destaca Nelson Karsokas Filho.

E, na Hoplog, Luciano Demattio, seu fundador, também defende que a inteligência emocional foi um dos frutos positivos da crise e será aplicada nas atividades em 2021. “Tomar decisões em situações extremas e com inteligência emocional é necessário para não tornar o momento pior do que já se apresenta.”

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