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Produção de bebidas alcoólicas sobe em outubro e supera nível de um ano atrás

Com as altas seguidas, fabricação de bebidas alcoólicas passou a registrar expansão nos últimos 12 meses no Brasil

A produção de bebidas alcoólicas apresentou crescimento em outubro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE. A fabricação do segmento saltou 6,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Foi, assim, o quinto mês consecutivo de expansão.

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Essa sequência deixa a indústria de bebidas alcoólicas próxima de retomar aos níveis de atividade que antecederam a fase inicial da pandemia do coronavírus, quando suas atividades praticamente ficaram paralisadas. Por conta disso, ainda há retração da produção do segmento no acumulado do ano, com queda de 0,5%. Mas, nos últimos 12 meses, o saldo passou a ser positivo em 0,2%.

A fabricação de bebidas em geral, por sua vez, cresceu 9,9% em outubro na comparação com o mesmo período do ano anterior. Mas os números são negativos no acumulado deste ano, em 2%, e em 0,4% no somatório dos últimos 12 meses.

A produção de bebidas não-alcoólicas também registrou dados positivos em outubro. A fabricação do segmento cresceu 13,2% em comparação ao mesmo mês de 2019. Já no acumulado dos dez primeiros meses do ano, há queda de 3,7%. E, nos últimos 12, o indicador está negativo em 1,2%.

Bebida puxa indústria
A expressiva expansão da produção de bebidas foi acompanhada, dessa vez, por um ritmo bem menos intenso da indústria nacional, que cresceu somente 1,1% em outubro na comparação com setembro, segundo o IBGE. E foi exatamente o segmento um dos principais responsáveis por essa expansão.

“Entre as atividades, destacam-se as influências positivas de Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,2%), Máquinas e equipamentos (9,4%), Bebidas (9,9%) e Produtos de minerais não metálicos (9,8%) e negativas de Veículos automotores, reboques e carrocerias (-14,6%) e Indústrias extrativas (-6,0%)”, afirma o IBGE.

Foi a sexta alta mensal seguida da produção industrial brasileira. E, com o resultado acumulado de 39% nesse período, o setor está 1,4% acima do patamar de fevereiro, antes da pandemia da Covid-19. Em relação a outubro de 2019, a indústria cresceu apenas 0,3%. Além disso, o setor industrial brasileiro acumula recuo de 6,3% no ano. Já nos últimos 12 meses, a produção caiu 5,6%.

Gerente da pesquisa, André Macedo destaca que o crescimento de outubro refletiu um comportamento diferente dos últimos meses, quando os avanços eram disseminados entre os ramos. Desta vez, 15 dos 26 ramos pesquisados mostraram alta na produção, contra 22 dos 26 de setembro.

“Mesmo com essa sequência de altas e a recuperação ao patamar de fevereiro, o acumulado do ano ainda é negativo”, acrescenta Macedo. Na comparação com o nível recorde de produção, alcançado em maio de 2011, a indústria ainda se encontra 14,9% abaixo.

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