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Tanoarias ampliam atuação e aumentam uso de madeiras nacionais

Iniciativa é motivada pela busca por novos clientes, ampliando o alcance, segundo CEO da Tanoaria Agulhas Negras

As tanoarias vêm ampliando o uso de madeiras e recorrendo a opções nacionais na preparação de barris para a produção de cerveja e outras bebidas alcoólicas que contam com o processo de envelhecimento. Essa movimentação foi percebida, em 2022, pelo CEO da Tanoaria Agulhas Negras, Luis Claudio de Castro Nogueira.  

A ação de diversificação, inclusive, não tem se resumido ao uso de madeiras nacionais. De acordo com o relato do seu CEO, a Tanoaria Agulhas Negras vem, até mesmo, diversificado a sua área de atuação. Assim, aproveita os barris para, também, produzir móveis que atendam aos seus clientes.

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“Aqui, no caso da Tanoaria Agulhas Negras, estamos fabricando móveis, móveis de decoração, tudo a partir do barril. E começamos a investir também em madeiras nacionais, algo com o que não trabalhávamos. Hoje, contamos com um leque de madeiras, como jequitiba, amburana, bálsamo, cabreúva… São várias madeiras nacionais com as quais não trabalhávamos”, diz.

A aposta na diversidade, que inclui o maior uso de madeiras nacionais, faz parte da estratégia da Tanoaria Agulhas Negras, assim como de outras empresas do ramo, sendo adotada para ampliar a clientela e o alcance.

“Estamos tendo a necessidade de abrir o leque para manter o nosso faturamento. E eu tenho visto que as outras tanoarias estão na mesma luta: aumentando a diversidade de madeiras, tamanhos e barris”, detalha o CEO.

Essa movimentação da Tanoaria Agulhas Negras se dá por uma mudança de perspectiva para quem atua com madeiras. Ele explica que o abrandamento da pandemia do coronavírus também provocou uma redução na demanda pelos serviços das tanoarias, que tiveram seu auge durante o período de isolamento.

Naquele momento, de acordo com Nogueira, houve grande busca pelos serviços por pessoas que estavam isoladas. “A pandemia foi nosso melhor momento e nós chegamos a triplicar a quantidade de funcionários naquela época. Os proprietários dos alambiques foram para suas fazendas e lá começaram a fazer uma limpeza, uma reviravolta, aumentando a produção, melhorando o armazenamento e o envelhecimento”, diz.

Assim, passado esse boom, o CEO da Tanoaria Agulhas reconhece que o ano de 2022 foi bastante desafiador. “Esse ano surpreendentemente foi um ano muito calmo, muito parado. Poucas vendas, sendo que em anos anteriores tivemos recordes de venda”, afirma Nogueira. “A gente sentiu que esse ano foi um ano de muita expectativa e poucos negócios”, conclui.

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