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Preço da cerveja tem alta pelo 3º mês seguido e acompanha alimentos e bebidas

Com o terceiro mês de alta seguida, preço da cerveja agora tem inflação acumulada de 1,57% em 2020

O preço da cerveja no domicílio registrou o terceiro mês seguido de alta, tendo um aumento de 1,53% em novembro. Acompanhou, assim, a tendência do setor de alimentos e bebidas, com um salto de 2,54% no período, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais uma vez, inclusive, alimentos e bebidas estiveram entre os vilões da inflação nacional, de 0,89% em novembro.

Nos últimos 11 meses do ano, por sua vez, o preço da cerveja no domicílio teve alta de 1,57%. É uma elevação até modesta na comparação com a variação acumulada dos alimentos e bebidas, com elevação de 12,14% no período.

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Além disso, consumir cerveja fora de casa ficou 1,33% mais caro em novembro. Já nos últimos 11 meses, o indicador acumula crescimento de 2,03%.

Já quem consumiu outras bebidas alcoólicas no domicílio em novembro também pagou mais: no período, o item aumentou 0,06% e, no acumulado do ano, a inflação está em 6,55%. E, fora do domicílio, o consumidor também precisou encarar a alta do preço de outras bebidas alcoólicas. Em novembro, o salto foi de 1,13%; e, no acumulado do ano, o aumento está em 1,24%.

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Inflação acelerada
Segundo o IBGE, além dos preços dos alimentos e bebidas, os valores dos combustíveis também pressionaram a inflação de novembro. O indicador de 0,89% – acima do registrado em outubro (0,86%) – é o maior resultado para o mês desde 2015, quando foi de 1,01%.

No ano, o indicador acumula alta de 3,13% e, em 12 meses, de 4,31%, acima dos 3,92% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. “O cenário é parecido com o que temos visto nos últimos meses, em que o grupo de alimentos e bebidas continua impactando bastante o resultado”, explica o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.

Alguns produtos importantes na cesta das famílias tiveram alta, como o arroz (6,28%) e o óleo de soja (9,24%). Com isso, o grupo de alimentos e bebidas variou 2,54%. Outras variações positivas foram da cerveja, além do do refrigerante e da água mineral (1,05%) consumidos fora do domicílio.

“Maio foi o último mês em que tivemos deflação, uma queda de 0,38%. Desde junho temos variações positivas e a de novembro é a mais alta do ano. O que tem influenciado mais nos últimos meses é a alta dos alimentos, que pode ser explicada por dois fatores: por um lado, há o aumento da demanda, sustentada pelos auxílios concedidos pelo governo e, por outro, a restrição de ofertas no mercado doméstico em um contexto de câmbio mais alto, que estimula as exportações”, explica Kislanov.

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