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Ação da Ambev desvaloriza 15,64% em ano marcado pela oscilação da Bolsa

Valorização de 11% da ação da Ambev em dezembro não foi suficiente para compensar perdas dos 11 meses anteriores

A ação da Ambev terminou 2020 com desvalorização de 15,64% na B3, a bolsa de valores de São Paulo. Em um ano difícil para a economia brasileira, marcado por uma inédita crise sanitária, o papel da multinacional cervejeira teve o seu preço reduzido, ainda que com o índice Bovespa apresentando crescimento de 2,92% no mesmo período.

A ação ordinária da Ambev fechou dezembro com o preço de R$ 15,75, sendo que havia começado 2020 cotada a R$ 18,67. Assim, teve expressiva desvalorização no ano, apesar de registrar recuperação em meses recentes, como dezembro, em que valorizou 11,24% – após começar valendo R$ 13,98.

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O cenário para a B3 em 2020 foi mais positivo do que para a ação da Ambev. Embora tenha começado o ano quase com um colapso, tendo o pior trimestre da história, o índice Bovespa fechou dezembro a 119.484,34 pontos, quase 2 mil a mais do que no fim de 2019, quando estava em 115.645,34.

O Ibovespa, considerado o mais importante índice do principal mercado de ações brasileiro, também apresentou crescimento em dezembro, de 9,73%, pois havia começado o mês com 108.893,32 pontos. E isso foi decisivo para reverter o cenário de desvalorização em 2020, em uma recuperação iniciada com a adoção de auxílios emergenciais mundo afora e consolidada pelo início da vacinação contra o coronavírus em alguns países.

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Incertezas
Se 2020 será lembrado pela crise do coronavírus no mundo, com a paralisação de atividades industriais e cotidianas durante meses, o ano de 2021 também deve sentir os efeitos da pandemia, com a esperança de que a imunização contra a Covid-19 ajude a recuperar a economia global. Porém, as primeiras semanas de janeiro devem ficar marcadas por novas restrições, especialmente de viagens internacionais.

No Brasil, a busca pela imunização da população parece em segundo plano para o governo federal, que segue adotando um discurso negacionista, mais preocupado com a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados entre Arthur Lira e Baleia Rossi, além da própria popularidade, como se viu em ação organizada na virada do ano no litoral paulista.

O problema é que a demora para o início da vacinação, além de agravar a crise sanitária, com o Brasil se aproximando da marca de 200 mil mortos pelo coronavírus, tende a adiar a retomada da atividade econômica, a criação de novos empregos e o aumento do consumo, cenário que influencia negativamente o setor cervejeiro.

Fora do Brasil
Entre as principais cervejarias do mundo, por sua vez, o cenário foi semelhante ao da Ambev no Brasil: valorização do preço da ação em dezembro, mas insuficiente para recuperar as perdas acumuladas ao longo de 2020.

A principal queda se deu com a Anheuser-Busch InBev – multinacional fruto da fusão da belga Interbrew com a Ambev – na Europa. O papel da AB-Inbev fechou 2020 custando 57,01 euros, com uma desvalorização de cerca de 25% no ano. Ainda assim, registrou alta de 2,02% em dezembro, tendo iniciado o mês a 55,88 euros.

Já a queda da ação da Heineken no último ano foi de, aproximadamente, 9%, encerrando 2020 a 91,22 euros. Mas, no 12º mês, valorizou 3,05%, pois havia terminado novembro com o preço de 88,52 euros.

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