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Fabricação de bebidas alcoólicas recua 6,7% e tem 4ª queda mensal consecutiva

Apesar da nova queda, produção de bebidas alcoólicas ainda registra alta em 2021, agora de 3%

A fabricação de bebidas alcoólicas segue em retração no Brasil. Em um ritmo semelhante ao da indústria nacional, a atividade recuou pelo quarto mês consecutivo, com uma redução de 6,7% em setembro na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE na sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM).

Apesar dessa nova queda, ainda há avanço na fabricação de bebidas alcoólicas pelo Brasil em 2021, agora de 3%. Além disso, no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo está positivo em 3,5%.

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O recuo da fabricação de bebidas alcoólicas no Brasil acompanha a queda da produção industrial nacional, que caiu 0,4% em setembro na comparação a agosto, com ajuste sazonal. A retração é ainda maior quando o ritmo da atividade é avaliado em relação ao mesmo mês de 2020, sendo de 3,9%. Além disso, a produção industrial retrocedeu 3,2% abaixo do nível pré-pandemia, segundo os dados mais recentes divulgados pelo IBGE.

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Dez dos 26 ramos pesquisados registraram queda no ritmo da atividade em setembro, com os maiores impactos sendo provocados por produtos alimentícios (-1,3%) e de metalurgia (-2,5%).

“Houve queda na produção em sete dos nove meses deste ano. O que há de diferente em setembro é que a retração foi mais concentrada em poucas atividades. Mas isso não significa necessariamente que haja mudanças no comportamento predominantemente negativo do setor industrial, uma vez que ele é ainda bastante caracterizado pela perda de dinamismo”, explica André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

Já a fabricação de bebidas em geral caiu 7,1% em setembro ante o mesmo mês de 2020. No acumulado do ano, no entanto, o indicador segue positivo, agora em 4%. Com este desempenho, no acumulado nos últimos 12 meses, há alta de 5,1%.

A produção de bebidas não alcoólicas também manteve o desempenho negativo da pesquisa anterior: a queda foi de 7,6% em relação a setembro do ano passado. Apesar disso, nos nove primeiros meses do ano, o indicador está positivo em 5,2%. E a expansão ficou em 6,8% nos últimos 12 meses.

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