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Fabricação de alcoólicas recua 5,4% em mês com retração da indústria

Com recuo em setembro, produção de bebidas alcoólicas acumula queda de 2,0% ao longo de 2022

Depois de registrar altas em seu volume de produção por dois meses consecutivos, a fabricação de bebidas alcoólicas no Brasil teve expressiva queda de 5,4% em setembro. O índice foi confirmado nesta terça-feira pelo IBGE na divulgação da Produção Industrial Mensal, que também informa que a indústria retraiu 0,7% na comparação com agosto, na série com ajuste sazonal.

Antes desta retração de setembro, a fabricação de bebidas alcoólicas havia aumentado em 1,7% em agosto, na confrontação com o mesmo mês de 2021. Naquela ocasião, o índice geral da produção industrial nacional foi negativo em 0,6%. Agora, porém, a desaceleração da produção deste item de consumo ficou 4,8% abaixo do desempenho de toda a indústria.

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Com isso, a fabricação de alcoólicas no acumulado do ano contabiliza queda de 2,0%, sendo o recuo de 3,7% nos últimos 12 meses. Essas taxas negativas também são piores do que as da indústria brasileira, que tem recuos de 1,1% no amontoado entre janeiro e setembro e de 2,3% nos últimos 12 meses.

Já a fabricação de bebidas não alcoólicas manteve a tendência de alta, subindo 8,9% no nono mês de 2022, 11,8% no acumulado do ano e 5,6% no período de 12 meses anteriores a setembro. A produção de bebidas em geral registrou incremento de 1,4%. Assim, tem elevação de 4,4% ao longo de 2022 e de 0,6% nos últimos 12 meses. Entretanto, caiu 4,6% na comparação com agosto.

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Produção de alimentícios cai 2,9%
Ao divulgar o seu balanço, o IBGE destacou que as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 26 ramos pesquisados tiveram diminuição de produção em setembro. Assim, o setor industrial ainda se encontra 2,4% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e com volume inferior em 18,7% ao do recorde alcançado em maio de 2011.

Frente a setembro de 2021, na série sem ajuste sazonal, a indústria cresceu 0,4%. Porém, acumula quedas de 1,1% no ano e de 2,3% em 12 meses. E uma das influências negativas mais importantes foi a produção de alimentícios, com redução de 2,9% em setembro. Produtos de madeira (-8,8%), metalurgia (-7,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%) também figuraram entre os “vilões” da indústria no nono mês de 2022.

Já entre as cinco atividades em alta, indústrias extrativas (1,8%) e máquinas e equipamentos (2,2%) tiveram impactos positivos em setembro.

“Podemos dizer que há uma redução no ritmo da produção industrial. Isso fica bem evidenciado não apenas nestes dois meses de queda em sequência, mas também na maior frequência de taxas negativas nos últimos quatro meses, com três variações negativas. Com esses últimos resultados e um perfil bem disseminado de recuo na produção em setembro de 2022, entendemos que houve perda no ritmo da produção nos últimos meses”, analisa o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo.

Segundo o IBGE, o freio do ritmo da indústria, com apenas cinco setores avançando entre todos os investigados, não ocorria desde janeiro, quando somente quatro segmentos industriais tiveram alta na produção.

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