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Governo cria linha de crédito para salários de pequenas empresas e auxilia setor cervejeiro

Iniciativa destina R$ 40 bilhões para financiar salários em micro e pequenas empresas por dois meses durante a crise do coronavírus

O governo federal anunciou nesta sexta-feira a criação de uma linha de crédito para cobrir parte da folha de pagamento de pequenas e médias empresas. A iniciativa foi criada para tentar reduzir os impactos econômicos da crise provocada pela pandemia de coronavírus e beneficiará os setores cervejeiro e de bares e restaurantes.

A ação vai destinar R$ 40 bilhões para financiar o pagamento de salários por dois meses. O objetivo é atingir 1,4 milhão de empresas e 2,2 milhões de funcionários. Para ter acesso à linha de crédito, a companhia precisa ter faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões.

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A empresa, então, indicará os trabalhadores a serem beneficiados, com os valores sendo depositados diretamente na conta dos funcionários, que não poderão ser demitidos nesses dois meses.

Há um limite de repasse de dois salários mínimos (R$ 2.090), mesmo que o profissional receba um valor maior. E a linha de crédito vai ter juro de 3,75% ao ano, com seis meses de carência para o início do pagamento. E as empresas terão três anos para quitar o empréstimo.

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A iniciativa foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro, ao lado do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e de outras autoridades públicas. E sua adoção havia sido adiantada ao Guia pelo presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, apontando-a como fundamental para a sobrevivência do setor, que agrega 1 milhão de estabelecimentos e emprega 6 milhões de pessoas, sendo visto como o segmento mais afetado pela crise do coronavírus.

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Antes do anúncio do programa pelo governo federal, várias entidades do setor de bares e restaurantes, como Abrasel, Mundo Mesa, Escola de Negócios da Gastronomia e o Movimento S.O.S Bares & Restaurantes, havia enviado uma carta aberta aos bancos com vários pedidos, entre eles crédito para capital de giro, 12 meses de carência para o primeiro pagamento, taxas de juros próximas à Selic, assim como prorrogação e renegociação das operações de crédito contratadas anteriormente com juros iguais ou menores aos já praticados.

A Abrasel também havia lançado campanha na qual estimava que iriam ocorrer mil demissões por hora em bares e restaurantes se o governo não contribuísse com o pagamento dos salários desses funcionários. Agora, mesmo com a previsão de queda brutal nas receitas, a expectativa é para que o segmento consiga manter a maior parte das vagas abertas a partir da utilização do crédito anunciado nesta sexta-feira.

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