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Preço da cerveja tem alta de 0,44% e repete ritmo do IPCA em maio

cerveja IPCA
No acumulado dos últimos 12 meses, inflação da cerveja agora está em 9,38%, segundo IBGE

O preço da cerveja registrou aumento médio de 0,44% em maio, mantendo a tendência de alta no ano, além de ter um ritmo parecido ao da inflação oficial, o IPCA. Afinal, o índice geral terminou o mês passado com alta de de 0,47%, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE.

A variação mensal de 0,44% foi constatada para a cerveja no domicílio, vendida em supermercados ou redes varejistas, enquanto o custo desta bebida fora do domicílio, comercializada em locais como bares e restaurantes, teve elevação média de 0,36% no mês passado.

Leia também – Fabricação de bebidas puxa indústria, mas alcoólicas têm saldo negativo em 2022

Em abril, o preço da cerveja havia contabilizado uma subida de 0,36% e descolado da alta histórica do IPCA, que foi de 1,06%, a maior para este mês do ano desde 1996. Agora, porém, repete o comportamento da inflação brasileira.

Neste panorama, no acumulado do ano, o valor da cerveja comprada em estabelecimentos como supermercados aumentou 2,17% e subiu 2,20% em estabelecimentos como bares e restaurantes. Já no amontoado dos últimos 12 meses, a bebida soma expressivas altas de 9,38% e 5,22% nas mesmas ocasiões de aquisição, respectivamente.

Já o preço médio de outras bebidas alcoólicas registrou elevações importantes em maio, sendo de 1,66% no domicílio e de 1,04% fora dele. E desde janeiro deste ano, a subida já é de 14,10% e 4,80% nestas respectivas condições de compra. Estes dois índices superam, inclusive, os encarecimentos de 8,60% nos lares e de 3,27% fora deles constatados para este item de consumo no período dos últimos 12 meses.

Um dos principais destaques negativos da inflação de abril divulgada pelo IBGE, o tópico Alimentação e Bebidas sofreu variação mensal de 0,48% em maio, uma queda significativa em relação ao índice do mês anterior, quando havia contabilizado uma alta de 2,06%. No acumulado do ano, porém, este item já soma 7,56% de aumento, sendo que a elevação no período dos últimos 12 meses é de 13,51%.

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Pedro Kislanov, gerente desta pesquisa do IPCA, explica que a boa redução constada no custo de alimentos e bebidas em maio se deveu principalmente à diminuição dos preços de alguns produtos que estavam muito caros, como o tomate (-23,72%), a cenoura (-24,07%) e a batata-inglesa (-3,94%).

“Agora começamos o período de outono-inverno, que é mais seco e permite aumentar a oferta de alimentos e reduzir os preços. Outro fator é que os preços de alguns alimentos, como a cenoura (116,37% em 12 meses), subiram muito, o que faz com que a base de comparação seja muito alta. Já o preço do leite continua subindo, devido ao período de entressafra, com pastagens mais secas, e à inflação de custos com a elevação dos preços de commodities como milho e soja, usadas na ração animal”, esclarece.

Oito dos nove grupos de produtos e serviços investigados pelo instituto de pesquisa registraram alta nos preços em maio. A maior variação foi constatada no custo com vestuário, que subiu 2,11%. O item Transportes, que ficou 1,34% mais caro, se posicionou como outro vilão da inflação. E o único grupo que teve queda nos seus valores foi o de habitação, com redução de 1,70%.

O IBGE também enfatiza que o aumento dos preços das passagens áreas foi o principal fator que influenciou para o índice geral da inflação ser de 0,47% em maio, após a variação ter sido de 0,83% no mesmo mês de 2021. No ano, a alta acumulada do IPCA é de 4,78% e, no amontado dos últimos 12 meses, de 11,73%, sendo superior aos 9,38% da cerveja no domicílio.

“Vale fazer uma ressalva de que a coleta das passagens aéreas é feita dois meses antes. Neste caso, os preços das passagens aéreas foram coletados em março para viagens que seriam realizadas em maio. A alta deve-se a dois fatores: elevação dos custos devido ao aumento nos preços dos combustíveis; e pressão de demanda, com o aumento do consumo, após um período de demanda reprimida por serviços, especialmente aqueles prestados às famílias. Isso impacta, também, alimentação fora do domicílio e itens de cuidados pessoais”, explica o gerente Pedro Kislanov.

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