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Ainda em queda no ano, fabricação de bebidas alcoólicas sobe 24% em julho

Resultado se insere na elevação de 8% da produção industrial no mês, com alta em 25 dos 26 setores

A produção de bebidas alcoólicas registrou alta de 24,3% em julho, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma confirmação de que o pior período da crise do coronavírus já passou para o setor. Afinal, o segmento havia indicado um início de recuperação em junho, quando a fabricação também tinha crescido.

Apesar disso, a produção de bebidas alcoólicas continua em retração em 2020, agora de 6,3%, segundo o IBGE. Já a fabricação acumulada nos últimos 12 meses também permanece em queda, ainda que menor, de 2,1%.

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Em julho, a produção das bebidas não-alcoólicas ficou com um saldo positivo de 7%, na comparação ao mesmo mês de 2019. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, porém, a queda continua sendo expressiva, de 10,2%. E, nos últimos 12 meses (de agosto de 2019 a julho de 2020), também existe retração, agora de 3,3%.

No geral, por fim, a produção de bebidas mais uma vez ficou entre os destaques da indústria nacional em julho, com alta de 4,6% na variação percentual mensal, com ajuste sazonal. O segmento também registrou alta de 16% no mês, na comparação com junho. Porém, no acumulado do ano, o setor tem queda de 8,1%. Já o saldo é negativo em 2,7% quando se leva em consideração a produção acumulada nos últimos 12 meses.

Indústria avança 8%
Pelo terceiro mês consecutivo, a produção industrial brasileira apresentou crescimento, agora de 8% em julho. A alta havia sido de 8,7% em maio e de 9,7% em junho, sempre em relação ao mês anterior e com ajuste sazonal.

Além disso, pela primeira vez na série histórica iniciada em 2002, 25 dos 26 setores apresentaram taxa positiva. Mas o IBGE alerta que o resultado não elimina os efeitos da perda de 27% acumulada nos meses de março e abril, ocasionada pelas medidas de isolamento social e pela pandemia da Covid-19.

Desse modo, a indústria brasileira apresenta queda de 9,6% nos sete primeiros meses de 2020. Para o gerente da pesquisa, André Macedo, o índice e o patamar abaixo do ano passado mostram que ainda há espaço para uma recuperação maior.

“Observa-se uma volta à produção desde maio, e é um crescimento importante, mas que ainda não recupera as perdas do período mais forte de isolamento”, destaca Macedo. “Alguns setores sentiram menos, como alimentos e produtos de limpeza, mas no geral, houve uma perda muito grande no isolamento.”

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