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Produção de bebidas alcoólicas acelera em junho, mas mantém retração no ano

Produção de bebidas foi um dos destaques da indústria nacional com alta de 19,3% no mês, na comparação com maio

A produção de bebidas alcoólicas cresceu em junho, mas o segmento ainda luta para se recuperar da queda brusca dos últimos meses provocada pela crise do coronavírus, conforme apontou a Pesquisa Industrial Mensal divulgada, nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O mês de junho apresentou alta de 16,2% na produção de bebidas alcoólicas em comparação ao mesmo período do ano anterior. Mas, mesmo com o bom desempenho, o setor encolheu 10,9% no primeiro semestre do ano em comparação ao mesmo período de 2019. A fabricação acumulada nos últimos 12 meses também está em queda, com saldo negativo em 4,5%.

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Na fabricação de bebidas não-alcoólicas o resultado foi pior em junho: o item apresentou baixa de 1,5% na comparação ao sexto mês de 2019. No primeiro semestre de 2020, a queda foi de 13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. E o acumulado dos últimos 12 meses (de julho de 2019 a junho de 2020) também registrou retração, de 4,6%. 

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Entretanto, segundo o IBGE, a produção de bebidas foi um dos destaques da indústria nacional em junho, com alta de 19,3% no mês, na comparação com maio. E a expansão foi de 7,8% sobre junho de 2019. Já no primeiro semestre do ano, o setor encolheu 11,9%. Isso se reflete na queda do percentual acumulado nos últimos 12 meses, em 4,6%.

Produção da indústria tem alta
Já a produção da indústria nacional teve alta de 8,9% em junho, na comparação com maio. O avanço na produção contemplou todas as grandes categorias econômicas e 24 dos 26 ramos pesquisados.

Segundo o IBGE, a alta de 8,9% foi a maior desde junho de 2018 (12,9%), quando o setor retomou a produção logo após a greve dos caminhoneiros. Mesmo com o desempenho positivo em junho deste ano, a indústria ainda está 27,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

O gerente da pesquisa, André Macedo, destacou que, apesar de registrar a segunda alta seguida, o resultado na produção da indústria nacional não foi o suficiente para reverter a queda de 26,6% acumulada pelo setor nos meses de março e abril, após o início do isolamento social.

“Embora tenha crescido numa magnitude importante, acumulando expansão de 17,9% nos meses de maio e junho, a produção industrial ainda está longe de eliminar a perda concentrada nos meses de março e de abril. O saldo negativo desses quatro meses é bastante relevante (-13,5%)”, aponta André Macedo.

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