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Mapa determina recolhimento de todos os rótulos da Backer; Cervejaria contesta

Além dos dois lotes de Belorizontina contaminados, outros 21 rótulos da Backer são alvo de recall. Cervejaria já recorreu na justiça

Por conta dos casos de intoxicação por dietilenoglicol, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou que a Cervejaria Backer recolha do mercado não só os lotes da Belorizontina, mas faça um “recall” de todos os produtos fabricados pela companhia a partir de outubro de 2019.

Até o momento, dois lotes da Belorizontina e uma da Capixaba – rótulos Pilsen da marca mineira – foram analisados pelo Mapa, que faz parte da força-tarefa de investigação das possíveis causas da contaminação que já conta 17 vítimas – uma delas, fatal. As investigações confirmaram a presença de dietilenoglicol nos três lotes e monoetilenoglicol em um deles.

Leia também – Dietilenoglicol é encontrado em terceiro lote de cerveja da Backer

Antes do recall dos produtos, o ministério já havia realizado o fechamento cautelar da unidade Três Lobos, em Belo Horizonte, e a apreensão de 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope. Também foram lacrados tanques e demais equipamentos de produção.

“O ministério segue atuando nas investigações e tomando medidas para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas pelas moléculas dietilenoglicol e monoetilenoglicol. O Mapa faz parte da força-tarefa de investigação das possíveis causas desta contaminação”, informa o Mapa em comunicado oficial.

Outro lado
A Backer, no entanto, contesta a determinação da pasta e entrou na justiça pedindo a revogação do recall. Segundo a empresa, que se manifestou por meio de nota divulgada em suas redes sociais, a investigação e os problemas apresentados dizem respeito apenas à Belorizontina.

“A cervejaria reitera que não faz uso de dietilenoglicol em seu processo de produção, e que o episódio apurado pelas autoridades limita-se ao lote de Belorizontina, não tendo qualquer relação com os demais rótulos da empresa, que possui processos autônomos de produção”, diz a cervejaria.

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A Backer é uma das cervejarias pioneiras na cena mineira. Foi fundada em 1999 e conta hoje, além da Belorizontina, com outros 21 rótulos em seu portfólio.

Leia também – Caso Backer: Entenda a polêmica, o que é o dietilenoglicol e a visão do mercado

A nota da cervejaria diz, ainda, que o foco da empresa está nos pacientes e em seus familiares, e que “prestará o suporte necessário, mesmo antes de qualquer conclusão sobre o episódio”.

A empresa diz também que está se encarregando de retirar do mercado os lotes citados pela Polícia Civil. Consumidores que compraram unidades contaminadas podem combinar o recolhimento dos produtos em casa, entrando em contato com a Backer pelo telefone (31) 99536-4042.

Além desses lotes, a Backer está recebendo devoluções de garrafas de quaisquer lotes da Belorizontina. Os produtos podem ser entregues no ponto de venda onde foram comprados, mediante apresentação do cupom fiscal para receber o dinheiro de volta.

A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte também está fazendo um esforço de recolhimento de produtos dos lotes contaminados em nove postos de coleta:

  • Barreiro: Av Olinto Meireles, 327 – Barreiro
  • Centro-Sul: Av. Augusto de Lima, 30 – 14ª andar – Centro
  • Leste: Rua Salinas, 1.447 – Santa Tereza
  • Nordeste: Rua Queluzita, 45 – Bairro São Paulo
  • Noroeste: Rua Peçanha, 144, 5º andar – Carlos Prates
  • Norte: Rua Pastor Murilo Cassete, 85 – São Bernardo
  • Oeste: Av. Silva Lobo, 1.280, 5º andar – Nova Granada
  • Pampulha: Av. Antônio Carlos, 7.596 – São Luiz
  • Venda Nova: Av. Vilarinho, 1.300 – 2º Piso – Parque São Pedro

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