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Cerveja fica mais cara em outubro e segue tendência de alta dos alimentos

Com novo aumento dos preços, cerveja em domicílio passou a registrar inflação de 0,04% no acumulado do ano

O preço da cerveja registrou mais uma alta no mês de outubro, com inflação de 1,66%. No mesmo período, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve outro salto, de 0,86%, acima da taxa de setembro (0,64%).

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A inflação de outubro, aliás, representou o maior resultado para o mês desde 2002, quando o indicador foi de 1,31%. No acumulado do ano, a alta está em 2,22%.

Com o novo aumento dos preços, a cerveja em domicílio passou a registrar inflação de 0,04% no acumulado do ano. Já fora do domicílio, ela ficou 0,36% mais barata em outubro. Assim, a inflação anual do item ficou em 0,69%.

Já os valores cobrados por outras bebidas alcoólicas no domicílio tiveram aumentos em outubro. O salto foi de 2,44% no mês. E, no acumulado dos últimos dez meses, o indicador é de 0,11%.

Diferentemente do mês passado – quando teve deflação de 0,36% -, o consumidor que optou por outras bebidas alcoólicas fora de casa não encontrou um cenário favorável. Em outubro, a inflação do item foi de 2,34%. E, no acumulado anual, está agora em 2,44%.

Inflação avança
Os preços dos alimentos e das passagens aéreas pressionaram o IPCA, sendo os principais responsáveis pela alta de 0,86% em outubro. No ano, a inflação acumula elevação de 2,22% e, em 12 meses, já chega a 3,92%, acima dos 3,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2019, o indicador havia ficado em 0,10%.

Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram alta em outubro. A maior variação (1,93%) e o maior impacto (0,39%) vieram, mais uma vez, do setor de alimentação e bebidas. Isso ocorreu em função do aumento de alguns itens, como o arroz (13,36%) e o óleo de soja (17,44%). A alta nos preços do tomate (18,69%) também foi expressiva, assim como ocorreu com a batata-inglesa (17,01%).

“Todos esses itens têm contribuído para a alta sustentada dos preços dos alimentos, que foram de longe o maior impacto no índice do mês”, afirma o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.

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