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Congresso da Agrária se firma como hub do saber e amplia relações comerciais

Durante três dias, mais de 600 pessoas acompanharam palestras e debates sobre inovações para indústria da cerveja

Conhecido por unir teoria e prática em suas abordagens sobre a indústria da cerveja, o Congresso Técnico Internacional da Agrária Malte, realizado na última semana, manteve o status de polo produtor de conhecimento em 2023 e aproveitou a concentração das atividades em um único espaço para ampliar as oportunidades de intercâmbio e negócios.

Neste ano, o congresso, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), aconteceu no centro de eventos da Agrária, inaugurado oficialmente no início de 2022. Amplo e com estrutura moderna e de ponta, o espaço acomodou eventos simultâneos para os mais de 600 participantes da 14ª edição do encontro.

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“Ter tudo concentrado em um único lugar otimizou muitas coisas. Tudo ficou junto, em um modelo flexível, no qual o participante escolhia qual palestra acompanharia ou mesmo se preferia fazer networking. Assim, oferecemos mais controle e opções para os participantes”, afirma Rodrigo Lass, coordenador de marketing da Agrária.

Foram 18 palestras no formato simultâneo, a principal novidade da programação do congresso da Agrária em 2023, além de outras sete palestras magnas e duas mesas-redondas na programação oficial. Além disso, a infraestrutura do centro de eventos abrigou aproximadamente 20 estandes de apoiadores e patrocinadores, aumentando o contato e a interação entre fornecedores e o mercado cervejeiro.

“O congresso está se tornando um hub técnico e comercial. É muito importante que os pequenos cervejeiros tenham contato com empresas do segmento. É a chance de fornecedores conhecerem o mercado craft e de os pequenos cervejeiros verem os desenvolvimentos tecnológicos”, avalia José Antunes, coordenador do curso técnico em cervejaria do Colégio Imperatriz, que conta com o apoio da Agrária.

Durante três dias, o congresso abordou diversos temas, como insumos (malte, lúpulo e cevada), técnicas produtivas, avaliações do mercado internacional de cevada e malte, assim como expectativas da indústria em relação aos profissionais que desejam atuar nesse segmento, entre outros assuntos.

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“O foco foi em algumas matérias-primas, especialmente o malte, e no trabalho com maltes especiais, em que os cervejeiros ainda têm algumas dificuldades em relação ao seu uso e finalidade”, comenta Antunes, que ministrou uma palestra e conduziu as duas mesas-redondas do evento. “Também houve muita discussão sobre o lúpulo e suas variedades, com ênfase nas características sensoriais”, acrescenta.

Além disso, foram abordadas ações práticas para o dia a dia das cervejarias, como melhorias relacionadas à vida útil do produto, uso de CO2, tomada de decisões com base em dados, boas práticas de fabricação e sanitização, entre outros temas, ao longo dos três dias do congresso.

“Foi importante acompanhar a palestra de José Ivan Vieira de Lima, do Grupo Heineken, sobre a tomada de decisões baseadas em dados, assim como a abordagem da Pentair sobre a recuperação de CO2, algo importante para a viabilidade do negócio, pois o futuro é se tornar independente das variações do mercado”, diz Pedro Schobiner, cervejeiro da DeBron Bier.

Reunindo participantes de todo o Brasil e de outros países, o Congresso Técnico Internacional permitiu acesso a conhecimentos que serão aplicados na prática pelas cervejarias, assim como pelos fornecedores que oferecem soluções ao mercado, como relata Juliana Bianchi, analista de novos negócios da Palenox, empresa especializada na fabricação de equipamentos para cervejarias.

“O que aprendemos aqui será convertido em melhorias nos nossos equipamentos. Várias técnicas discutidas sobre eficiência serão aplicadas à nossa engenharia. Podem surgir melhorias na moagem, no processo de brassagem e na fermentação”, comenta. “Hoje em dia, o mercado está se tornando mais maduro, e precisamos ter uma gestão mais eficiente nas fábricas”, acrescenta o cervejeiro da DeBron Bier.

Além disso, representantes de empresas que realizaram palestras aproveitaram para apresentar novidades ao mercado, incluindo o uso de leveduras e possibilidades práticas para a fabricação de cervejas sem álcool ou com baixo teor alcoólico, uma opção em crescimento no setor.

Segundo o coordenador de marketing da Agrária, a boa recepção dos participantes em relação aos temas abordados está relacionada à atenção dada à montagem da programação, que abrange desde assuntos em alta no mercado internacional até desafios enfrentados diariamente pelos profissionais da indústria cervejeira.

A programação incluiu temas que são tendências fora do Brasil, como a questão das cervejas sem álcool, que observamos em eventos internacionais, além de assuntos cotidianos repassados por nossos técnicos, departamento comercial e departamento de marketing, abordando as dificuldades enfrentadas pelos produtores, como DMS e diacetil na cerveja

Rodrigo Lass, coordenador de marketing da Agrária

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