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Produção cervejeira a gás e elétrica: Qual é a melhor?

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Definição do tipo de equipamento usado na produção cervejeira causará impacto na bebida fabricada

Das mais triviais até as mais complicadas, o cervejeiro caseiro precisa tomar decisões que vão influenciar na bebida produzida. Uma delas envolve a escolha de qual tipo de fonte de energia será utilizada, algo que terá impacto nos materiais a serem escolhidos. E eles têm variado, principalmente, entre equipamentos elétricos e a gás, de acordo com preferências que envolvem praticidade e técnica adotada na brassagem.

A primeira brassagem, em geral, costuma ser feita quase de improviso, no próprio fogão das residências, que quase sempre tem o gás como fonte energética. “Mas com o decorrer do tempo, com a bagunça e a sujeira do dia da brassagem, é expulso da cozinha”, brinca Michael Rafael Dresch, cervejeiro da Dado Bier e sócio da Smart Mash, empresa desenvolvedora de tecnologia e soluções cervejeiras.

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A partir daí, o cervejeiro caseiro que decide empreender, de fato, deve avaliar cenários antes de escolher os equipamentos e o tipo de energia a ser utilizada. Para essas definições, é preciso pensar, principalmente, no volume que se deseja produzir e onde a bebida será fabricada.

Com isso em mente, há a necessidade de pesar benefícios e desvantagens, como argumenta Dresch. Para o sócio da Smart Mash, as principais vantagens da brassagem a gás são o tempo de aquecimento das rampas mais curto, assim como o da fervura, o menor risco de caramelização e a construção mais simples das panelas cervejeiras.

Já a brassagem por eletricidade, em sua visão, tem como benefícios a possibilidade de ser utilizada dentro das casas, de ser uma fonte mais barata e de 100% da sua energia ir para o aquecimento do líquido.

Desafios e soluções
As vantagens de um acabam, evidentemente, representando os malefícios do outro lado, como a necessidade de a brassagem a gás ser realizada ao ar livre para evitar os riscos de contato com gases venenosos, além do custo mais elevado. “Com o avanço dos preços do petróleo, as brassagens a gás acabam se tornando um pouco mais caras”, pondera Dresch.

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O uso do calor também é visto como um desafio nas brassagens a gás pelo cervejeiro caseiro, seja pela efetiva aplicação de uma parcela pequena dele, seja pela dificuldade para o seu controle. Nesse caso, porém, o especialista reforça que a utilização da Válvula Smart Mash pode ajudar na otimização desse processo.

“Dependendo do queimador, apenas cerca de 30 a 40% do calor é realmente aplicado ao líquido da panela. Os defletores de calor ou similares devem ser usados para proteger a chama, as mangueiras e os cabos da sonda de temperatura do calor elevado do queimador. E há dificuldade de controle, a não ser que esteja utilizando nossa Válvula Smart Mash”, comenta o cervejeiro da Dado Bier.

Para o cervejeiro caseiro que escolher pelo uso de equipamentos elétricos, por sua vez, é necessário ficar atento aos custos mais elevados e aos desafios impostos para a limpeza. Além disso, deve haver o reforço dos cuidados com os riscos de choque elétrico e de sobrecarga na rede.

“É de suma importância que a instalação elétrica seja adequada à potência do equipamento, isso pode gerar sobrecarga de corrente e riscos de incêndio nas instalações elétricas”, aponta Dresch, também comentando sobre a importância de a energia elétrica ser estável. “Quedas consecutivas de energia podem atrasar suas brassagens e diminuir a eficiência na conversão dos açúcares fermentáveis.”

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O especialista cita, ainda, o risco alto de caramelização e sugere o uso do Controlador Smart Mash para evitar esse tipo de problema do equipamento elétrico. “Como 100% da potência gerada pela resistência é transferida ao mosto, o gradiente de temperatura próximo à resistência é muito alto, o que pode gerar inativação de enzimas. Este problema é solucionado pelo Controlador Smart Mash para equipamentos elétricos, pois o mesmo possui um dimmer interno capaz de controlar a potência transferida ao mosto.”

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