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Inflação da cerveja acelera em fevereiro, mas fica abaixo de alta histórica do IPCA

cerveja fevereiro
No primeiro bimestre de 2022, a cerveja no domicílio contabiliza inflação de 1,36% no Brasil

Assim como já havia ocorrido em janeiro, a cerveja fechou o mês de fevereiro com uma inflação menor do que a do índice oficial, o IPCA. De acordo com dados divulgados pelo IBGE, o item no domicílio ficou 0,93% mais caro. A alta do seu preço foi, assim, menor do que a inflação geral no mês passado, de 1,01%, a maior para o mês desde 2015. Também foi a mais elevada taxa mensal desde outubro de 2021.

Em janeiro, a cerveja registrou alta de 0,42%, frente ao IPCA de 0,54%. Desta forma, a bebida teve inflação mais elevada em fevereiro, ficando mais próxima do índice que contabiliza os valores de todos os produtos pesquisados pelo IBGE.

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Já a cerveja fora do domicílio, vendida em estabelecimentos com bares e restaurantes, teve aumento médio de 0,72% em fevereiro e ficou muito perto de repetir o índice de 0,74% de janeiro em sua variação mensal em relação a dezembro.

No primeiro bimestre de 2022, a cerveja no domicílio contabiliza inflação de 1,36%, também ficando abaixo do índice geral deste período inicial do ano, que foi de 1,56%. O mesmo acontece com o preço médio desta bebida consumida fora de casa, que subiu 1,46%.

O panorama com valores com índices abaixo do IPCA é observado ainda no período acumulado dos últimos 12 meses, com a cerveja tendo elevação de custo de 8,39% no domicílio e de 5,97% fora neste período, que registrou inflação geral de 10,54%.

O aumento dos preços da cerveja também é menor do que as altas constatadas para outras bebidas alcoólicas no domicílio na variação mensal e no acumulado do ano, que foram de, respectivamente, 1,46% e 6,75%. No intervalo dos últimos 12 meses, porém, a inflação deste item, de 4,86%, foi bem inferior ao índice de 8,39% para a cerveja no domicílio no período.

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Os preços das outras bebidas alcoólicas fora do domicílio, registram deflação de 0,31% em fevereiro e de 1,48% ao longo de 12 meses. Já no acumulado do ano, os valores ficaram praticamente estagnados, com alta de apenas 0,19%.

Alimentos e bebidas acima do IPCA
O maior aumento dos preços da cerveja também reflete uma tendência de alta dos itens de alimentação e bebidas, cujo índice ficou acima do IPCA, em fevereiro. Este grupo registrou elevação de 1,28% em relação a janeiro, quando já havia apresentado salto de 1,11% no comparativo com dezembro.

O item alimentação e bebidas, entre todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, foi o segundo com maior variação mensal, ficando atrás apenas do tópico educação, que teve um alta significativa, de 5,61%.

“Em fevereiro, são incorporados no IPCA os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Com isso, esse foi o grupo que teve o maior impacto no mês, contribuindo com 0,31 ponto percentual. O outro grupo que pesou bastante no mês foi o de alimentação e bebidas, que acelerou para 1,28% e contribuiu com 0,27 ponto percentual. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro”, ressalta o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.

No acumulado do ano, a inflação dos alimentos e bebidas fica em 2,41%. Está acima, portanto, do IPCA deste período, de 1,56%. É o contrário do que ocorre com os números que englobam a evolução dos preços nos últimos 12 meses, com uma alta de 9,12%, abaixo dos 10,54% do IPCA deste ciclo.

O órgão também enfatiza que o grupo de alimentação e bebidas vem registrando altas sucessivas desde o início da atual série histórica, em janeiro de 2020. A única exceção neste período de pouco mais de dois anos ocorreu em novembro de 2021, quando o item teve deflação de 0,04%.

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