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Entenda em 8 tópicos como a Covid-19 modificou o consumo cervejeiro

Maior uso da tecnologia e reforço de medidas de higiene são tendências que devem permanecer após a crise do coronavírus

Há cerca de quatro meses, em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a Covid-19 havia se transformado em uma pandemia, por causa do aumento do número de casos e da disseminação global da doença. No Brasil, os efeitos são sentidos desde então, com mais de 74 mil mortes. O problema sanitário do coronavírus também alterou rotinas e modalidades de negócios, sendo absorvido no ato de consumo de cerveja.

Nas últimas semanas, o Guia preparou uma série de matérias para entender e avaliar o novo cenário advindo da crise. A pandemia do coronavírus levou instantaneamente o consumo para dentro das residências e reforçou a preocupação com os riscos da relação entre saúde mental e uso abusivo do álcool.

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A partir de um certo momento foi possível vislumbrar a volta das atividades, ainda que seja impossível prever quando o setor cervejeiro poderá funcionar sem restrições – e se é que isso acontecerá algum dia, ao menos no curto prazo.

De qualquer forma, tendências começaram a se desenhar. Entre elas, a necessidade de cuidados com a definição dos preços dos rótulos, em função da crise econômica. E, principalmente, a adoção de rigorosas medidas de higiene para minimizar os riscos de propagação da doença e permitir aos bares a reconquista da confiança dos clientes.

Confira, abaixo, em oito tópicos, como se modificou o consumo cervejeiro nesse período da pandemia do coronavírus.

1- Uso da tecnologia pelos clientes
Nunca houve antes uma demanda tão grande das pessoas por encontrar aquilo que precisam de maneira digital, com a explosão das vendas pelo sistema de delivery. Além disso, a tecnologia ajudou no consumo de bebidas – como a cerveja – estimulado pelos encontros online, o substituto possível e responsável para festas e bares.

2- Investimento em tecnologia
Essa demanda dos clientes criou novos desafios para bares, restaurantes e cervejarias. Os estabelecimentos precisaram rever os processos de atendimento, reforçando as iniciativas online, além de adotarem novas tecnologias para minimizar o contato físico quando foi/será possível reabrir as casas.

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3- Consumo engajado
Para muitos consumidores, a preferência por comprar de empresas que possuem atuação social, com ações de solidariedade e sustentabilidade, não é algo novo. Mas o número de pessoas que aderiu a marcas com esse engajamento cresceu exponencialmente durante a pandemia.

4- A importância do consumo consciente
A adoção repentina das medidas de isolamento com a chegada do coronavírus reforçou a preocupação sobre como as bebidas alcoólicas podem gerar problemas de saúde e sociais para as pessoas quando consumidas em excesso, especialmente em um período em que o abalo psicológico foi crescente. Assim, ganhou força a ideia de consumo consciente do álcool como o “novo normal”.

5- Volta lenta do consumo
A avaliação de analistas é de que a recuperação do consumo será lenta. Especialistas ouvidos pelo Guia apontaram que a pandemia deixará reflexos no comportamento das pessoas por um período relevante, principalmente relacionados à confiança na economia.

6- Rótulos mais baratos
Para não encolher em um período de recessão e desemprego, as cervejarias, especialmente as artesanais, precisarão ser muito cuidadosas com a política de preços. Afinal, ao não ter certeza sobre a renda e o futuro do mercado de trabalho, o consumidor poupa recursos financeiros. E uma forma de manter o consumo é optar por cervejas mais baratas.

7- Foco na higiene
Ainda que com muitas restrições, bares e restaurantes começam a retomar o funcionamento. E isso se dá com adaptações no atendimento, além da adoção de rígidas normas de higiene, algo que já era recorrente em função da segurança alimentar para evitar a contaminação dos produtos – e agora se tornou preocupação ainda maior.

8- Consumidores receosos
Preocupados com os riscos de contaminação, os consumidores indicam que vão optar por lugares conhecidos, que deixem claro o respeito às medidas sanitárias, sem grandes aglomerações e com espaços abertos no período de volta aos bares.

1 Comment

  • JOCA Reply

    15 de julho de 2020 at 11:06

    Aposta. Brasileiro é movido por apostas. Quem poderia apostar que nosso mercado cervejeiro estaria onde está a 6 meses atrás? Ganhou quem apostou no cenário enquanto o vírus se manifestava na China. Quem apostar em cenários assertivos para os próximos 6 meses poderá antecipar decisões e minimizar riscos dos diversos empreendimentos cervejeiros. Eu fico com a resposta dos cervejeiros que irão priorizar por estilos populares, baratos e regionais. Quanto ao consumo ainda acredito ficar concentrado em casa. Engajar é a palavra para o sucesso dos deliverys. Apostas encerradas? … Cheers.. Joca Cervejoca

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